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Posts Tagged ‘homenagem’

Mãe Terra, você é o meu sistema
de suporte de vida…
Como um soldado devo beber
sua água azul,
viver em seu ecossistema
e comer a sua pele verde.
Ajude-me a encontrar meu equilíbrio…
como você equilibra a
Terra, o mar e o ambiente.
Ajude-me a abrir meu coração…
sabendo que o universo o
alimentará.
Rezo para que minhas botas
sempre beijem o seu rosto…
e que meus passos unam-se a
seus batimentos cardíacos.
Cure meu corpo através
do tempo e do espaço.
Você é a minha conexão com
o universo e tudo o que vem após,
e eu sou seu e você é minha.
Eu saúdo você.

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“Era uma vez…havia um lago.
Ele ficava nesta cidade.
Nós costumávamos pescar, nadar
e navegar nele.
E…em um novembro,
um grande bando de patos…
veio e pousou nesse lago, e…
e então a temperatura caiu tão
depressa que o lago…congelou de imediato…e…
os patos, eles…
voaram e levantaram o lago com eles.
E agora…dizem que esse lago está em
algum lugar da Geórgia.
Imagine só.”

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Notas do morto

Não que me importe com nada
Afinal
Nada mais me importa
Estar morto
É estar feliz, e há quem duvide
Mas é bom assim viver
Sim viver
Posso até ser morto
Mas me sinto muito vivo
A diferença?
Nem preocupações tenho mais
Os vivos de verdade que por mim chorem
Pois o que faço agora é só rir
E há também quem duvide
Que mortos sorriem
Basta encarar a cara de paspalho desde defunto
O mesmo que vos fala,
e por nisso falar, nem preciso me incomodar
Com o Português
Com as contas
Aquele freguês
Ou aquele que me cobra
Mas nem tudo são flores no caixão
E nem trocadilhos infames
O chato é o membro fálico ou pau
Que por cá está flácido
E não faz questão de levantar
Mas sabe de uma? Nem eu faço
Fez o que podia vivo
Então até ele merece descanso
Mas ironias não faltam
Pois enquanto o falo mole, o corpo duro
Êita!
Que também tem essa coceira
Danou de coçar atrás da orelha
E lá não alcanço
Em verdade não alcanço mais nada
Sabe que nem bem comecei
Mas já estou me cansando dessa vida
Essa vida de morto

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Ana

[Aos puritanos: Não passem desta linha]

Ana gosta de ser ele
Não que Ana não goste de mulheres
Pelo contrário
Ela as ama
E por isso gosta de ser ele
Ana é uma mulher
Mas Ana tem pau
Ana é estrela
Mas em um céu diferente
Não dessas que brilham e só
É mais
Dessas que encantam
Cantando
Ela não tem voz de veludo
Voz de menina
Dessas vozes por aí
Ela tem voz de verdade
Voz forte
Firme
Ana é música
Em forma de poesia
E como poesia não é para todos
Ana também não
Ana é isso
Ana é ‘foda’!

Pois é, espero que nenhuma Ana sinta-se ofendida por esse poema. Meu desejo com esse poema é outro, é o de admiração. Principalmente por uma Ana, Ana Carolina. Três motivos para gostar de Ana:

Primeiro, ela é poeta:

Segundo, ela é forte, sua música é forte:

Terceiro, ela é pornográfica sem ser vulgar:

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