Mãe Terra, você é o meu sistema
de suporte de vida…
Como um soldado devo beber
sua água azul,
viver em seu ecossistema
e comer a sua pele verde.
Ajude-me a encontrar meu equilíbrio…
como você equilibra a
Terra, o mar e o ambiente.
Ajude-me a abrir meu coração…
sabendo que o universo o
alimentará.
Rezo para que minhas botas
sempre beijem o seu rosto…
e que meus passos unam-se a
seus batimentos cardíacos.
Cure meu corpo através
do tempo e do espaço.
Você é a minha conexão com
o universo e tudo o que vem após,
e eu sou seu e você é minha.
Eu saúdo você.
Posts Tagged ‘homenagem’
Os homens que encaravam cabras
Posted in Cinema, Texto Livre, tagged Cinema, filme, homenagem, homens que encaravam cabras on domingo outubro| Leave a Comment »
Tomates verdes fritos
Posted in Cinema, Texto Livre, tagged Cinema, homenagem, tomates verdes fritos on domingo setembro| Leave a Comment »
“Era uma vez…havia um lago.
Ele ficava nesta cidade.
Nós costumávamos pescar, nadar
e navegar nele.
E…em um novembro,
um grande bando de patos…
veio e pousou nesse lago, e…
e então a temperatura caiu tão
depressa que o lago…congelou de imediato…e…
os patos, eles…
voaram e levantaram o lago com eles.
E agora…dizem que esse lago está em
algum lugar da Geórgia.
Imagine só.”
Notas do morto
Posted in Poema, tagged homenagem, morte, morto, poema on quarta-feira setembro| Leave a Comment »
Não que me importe com nada
Afinal
Nada mais me importa
Estar morto
É estar feliz, e há quem duvide
Mas é bom assim viver
Sim viver
Posso até ser morto
Mas me sinto muito vivo
A diferença?
Nem preocupações tenho mais
Os vivos de verdade que por mim chorem
Pois o que faço agora é só rir
E há também quem duvide
Que mortos sorriem
Basta encarar a cara de paspalho desde defunto
O mesmo que vos fala,
e por nisso falar, nem preciso me incomodar
Com o Português
Com as contas
Aquele freguês
Ou aquele que me cobra
Mas nem tudo são flores no caixão
E nem trocadilhos infames
O chato é o membro fálico ou pau
Que por cá está flácido
E não faz questão de levantar
Mas sabe de uma? Nem eu faço
Fez o que podia vivo
Então até ele merece descanso
Mas ironias não faltam
Pois enquanto o falo mole, o corpo duro
Êita!
Que também tem essa coceira
Danou de coçar atrás da orelha
E lá não alcanço
Em verdade não alcanço mais nada
Sabe que nem bem comecei
Mas já estou me cansando dessa vida
Essa vida de morto
Ana
Posted in Música, Poema, Texto Livre, tagged Ana Carolina, homenagem, música, poema on sexta-feira agosto| 2 Comments »
[Aos puritanos: Não passem desta linha]
Ana gosta de ser ele
Não que Ana não goste de mulheres
Pelo contrário
Ela as ama
E por isso gosta de ser ele
Ana é uma mulher
Mas Ana tem pau
Ana é estrela
Mas em um céu diferente
Não dessas que brilham e só
É mais
Dessas que encantam
Cantando
Ela não tem voz de veludo
Voz de menina
Dessas vozes por aí
Ela tem voz de verdade
Voz forte
Firme
Ana é música
Em forma de poesia
E como poesia não é para todos
Ana também não
Ana é isso
Ana é ‘foda’!
Pois é, espero que nenhuma Ana sinta-se ofendida por esse poema. Meu desejo com esse poema é outro, é o de admiração. Principalmente por uma Ana, Ana Carolina. Três motivos para gostar de Ana:
Primeiro, ela é poeta:
Segundo, ela é forte, sua música é forte:
Terceiro, ela é pornográfica sem ser vulgar: