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Archive for the ‘Texto Livre’ Category

Há 2 anos eu resolvi ir em busca de um sonho. E há 2 anos comecei a perder as pessoas que amo, e infelizmente só percebi isso hoje. Hoje eu percebi os sacrifícios de estar longe de casa em busca de seus sonhos, e que sim, nada é de graça. Há 2 anos tenho perdido meus avós, meus pais, minha garota. Se a vida é feita de momentos, eu não estou tendo momento algum ao lado de quem eu amo e assim vou perdendo a todos. Eu tive a felicidade de ter 3 meses de férias em casa, ao lado de todos eles. Dentro desses meses visitei a minha vó algumas vezes, não muitas já que ela mora em um cidade vizinha a que cresci. Mas de todas, a última visita é a que tem quebrado o meu coração. Nessa última visita eu fiquei sabendo de alguns problemas de saúde de minha vó, e em uma conversa descontraída eu disse que se ela não melhorasse alguns hábitos ela não me veria formado. Pedi que ela mudasse e vivesse por mais 4 anos pra poder ver o neto dela formado, ela riu e disse que sim, espero poder lembrar do seu riso. Que iria estar lá comigo, muito feliz. Fui embora e disse que voltava na semana seguinte para me despedir antes de viajar, e não voltei. Coloquei obstáculos em fazer a viagem. Mas pensei que no meio do ano voltaria a vê-la e poderia recompensar. Pois é, a vida não te permite cometer erros, não te permite fazer promessas e não cumpri-las, e esperar compensar depois. E quantas promessas eu tenho feito e quebrado. Não me despedi de minha vó, quebrei a última promessa que havia feito a ela, e sei que em breve irei perder minhas lembranças com ela, assim como tenho perdido as que tenho de meu avô. Porque essa é a memória que tenho, e as coisas são apagadas como a chama de uma vela jogada em um rio. Hoje eu perdi minha avó, que me mostrou como ser feliz em momentos tão adversos, e que me deu um dos maiores presentes que já recebi, sabendo perdoar os piores erros cometidos, e que ensinou a minha mãe essa atitude, e com quem aprendi esse gesto dos mais difíceis da vida. Hoje minha vó faleceu e eu estou a mais de 1500 km de casa, e não estou ao lado de minha mãe como estive ao lado de meu pai no dia que meu avô faleceu. E hoje me machuca não poder consolar minha mãe, e me machuca não ser consolado. Hoje não perdi apenas a minha vó, hoje perdi muito mais. É o único destino que nos une a tudo o que há no universo, porque ate as estrelas morrem.

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Fim

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Miedo

Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da

El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá

Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor

El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar

Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo

Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão

Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez

Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo… que dá medo do medo que dá
Medo… que dá medo do medo que dá

Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis

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Miedo

Nunca mais joguei nenhuma música por aqui. A lista anda parada. Eu estou meio parado com a música, estou parado com os livros, estou parado com muitas coisas. Mas estou bem com as mais importantes, estou muito bem. Pra tentar voltar com o som por aqui, minha musa novamente [Julieta Venegas], cantando ao lado de nosso grande Lenine.

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Uma última carta

Meu pequeno anjo,

Estou trise, sabe? Talvez até chorando enquanto escrevo. Você deve estar se perguntando porque eu estou escrevendo, afinal você está tão perto. Você voltou. Eu ainda guardo as cartas que você me escreveu, e quando leio a primeira delas, e vejo você dizendo que está  com saudades e me ama muito, eu choro mais ainda. E que bobo sou eu, escrevendo uma carta sendo que posso apenas falar com você, mas você apenas não me escuta mais, não me olha nos olhos, você entende?
Eu estou te escrevendo pois descobri que você só me ama por cartas, então, aqui está mais uma, a última. Em todas as suas cartas, quando você estava longe, você sempre dizia que me amava e me fez acreditar nesse amor. Mas entenda bem, eu não te amo. Sério, o que sinto não é amor, eu amo meus pais, meus irmãos, amigos, mas não você, e sei que você jamais entenderia, afinal o que sinto é maior que isso, bem maior que amor. Um sentimento que não tem começo e nem fim, não tem explicação, é puro, apenas existe. E sei também que você não sente o mesmo, não chega nem perto, nem sei se o que você sente por mim é amor. Desde que você chegou nunca me disse “eu te amo”, quando me viu depois de tantos meses longe, não ficou alegre, não esboçou felicidade, apenas apareceu normal, como se nunca tivesse ido embora, como  se eu nunca tivesse derramado uma única lágrima de saudade. Me machuca até hoje, e acho que vai machucar sempre.
Eu estou realmente triste, essa é minha última carta por um bom motivo, depois que descobri que você só é capaz de me amar pela distância resolvi viajar, fazer uma viagem longa, o mais distante que um homem pode ir, é certo que eu não volte. Eu espero que quando te entregar a carta pessoalmente, ao menos dessa vez você me olhe nos olhos, eu ainda quero acreditar que você me ama, eu quero.
Adeus. Só posso dizer que te amo, afinal não criaram verbo ou qualquer palavra para o que sinto.

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Night and Day

– Eu poderia ficar aqui para sempre.
– Aqui? Onde?
– Aqui abraçado com você. Não consigo ser tão feliz em nenhum outro lugar.
– Você iria cansar logo.
– Jamais.
– Sério que você me ama tanto assim?
– Você dúvida? Se você dúvida, é porque não estou te amando o suficiente.
– Não! Eu não duvido, mas é díficil. Isso é demais para mim. Eu apenas tenho medo.
– Medo de mim? Ou medo de quê?
– Medo de você… me abandonar. Tenho muito medo.
– Eu deveria rir agora. Eu nunca vou te deixar. Estarei sempre aqui, do seu lado. Não se preocupe com isso, eu te amo demais, eu não consegueria te deixar, nunca.
– Promete?
– Não preciso.
– Então promete.
– Prometo. Estarei sempre aqui. Para amar e honrar, defender e proteger, desde o sol até a lua, de amanhã até amanhã.
– Não sãos suas palavras.
– Claro que são.
– Mentiroso, são do filme.
– Fiz delas minhas. Ei, acho que estou cansando.
– De mim?
– Não. De ficar aqui em pé. Vamos nos deitar um pouco.
– Te amo de agora até sempre.
– Eu sei. Nunca duvidei.
– Nem eu

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Silent

Quando estamos quietos, nos damos conta de que alguém (ou alguma coisa) está procurando nos ensinar. Sempre que conseguimos parar nosso diálogo interior, algo de extraordinário termina acontecendo em nossas vidas. Descobrimos coisas que jamais pensamos conscientemente, mas que estão ali, prontas para nos ajudar. Entretanto, o difícil mesmo é conseguir atingir este silêncio – nossa cabeça vive ocupada com músicas, listas, coisas para fazer, preocupações, notícias de jornais, cálculos matemáticos sobre nossas possibilidades financeiras. Se conseguirmos deter este fluxo inútil de reflexões que não nos conduzem a lugar nenhum, tudo passa a ser possível.

Li no blog do Paulo Coelho. Estou com a cabeça cheia dessas inutilidades, por isso sumi um pouco.

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“Não bastava criar o mundo; o deus aborígine Beeral também queria que ele fosse belo. Mandou então dois espíritos mensageiros de sua confiança, Yindingie e sua ajudante K’gari, transformarem a matéria-prima da criação em um paraíso. Fizeram um trabalho tão esplêndido que, ao terminar, K’gari desejou permanecer naquele lugar maravilhoso. Ela deitou-se nas águas cálidas de uma linda baía e adormeceu.
Enquanto ela dormia, Yindingie transformou o corpo dela numa longa e esguia ilha de areia cristalina, a maior ilha de areia do mundo. Vestiu-a com a mais luxuriante floresta pluvial, pintou sua pele macia e areada com um arco-íris e moldou uma cadeia de lagos, verdadeiras joias, para ser seus olhos a contemplar o céu. Encheu os ares de aves de cores vivas e, para que ela jamais se sentisse só, pôs na ilha uma tribo de aborígines: o povo Butchulla, que transmitiu aos descendentes a história da criação e em cuja língua K’gari passou a significar “paraíso”.”

Tanto essa introdução quanto as fotos a seguir foram retiradas do site da National Geographic Brasil. Foi uma matéria da edição 126, setembro de 2010. E fotos de Peter Essick. A ilha Fraser foi e ainda é inspiração para diversos artistas, entre pintores e escritores,  motivo de encantos por suas belas paisagens e também de uma das primeiras grandes campanhas ambientalistas na década de setenta do povo australiano para por fim ao desmatamento e a exploração que a ilha sofria. O mais incrível na ilha, é que ela é uma ilha de areia, mais nada, e tudo cresce por lá sobre essa areia, que foi retida ao longo de anos (pensem em milhares e não em décadas). Uma ilha de areia com mais de 120 quilômetros de comprimento, 25 quilômetros de largura e dunas que sobem a 240 metros:

Mais fotos da ilha e matéria da NGBrasil podem ser conferidas aqui.

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Mãe Terra, você é o meu sistema
de suporte de vida…
Como um soldado devo beber
sua água azul,
viver em seu ecossistema
e comer a sua pele verde.
Ajude-me a encontrar meu equilíbrio…
como você equilibra a
Terra, o mar e o ambiente.
Ajude-me a abrir meu coração…
sabendo que o universo o
alimentará.
Rezo para que minhas botas
sempre beijem o seu rosto…
e que meus passos unam-se a
seus batimentos cardíacos.
Cure meu corpo através
do tempo e do espaço.
Você é a minha conexão com
o universo e tudo o que vem após,
e eu sou seu e você é minha.
Eu saúdo você.

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Eu tenho um amor imenso por esse personagem, um sim, não podemos separar Calvin e Haroldo, é impossível. O meu personagem favorito, e sua complexidade vai além da velha frase “um garoto hiperativo e seu tigre”. E esqueçam também o “tigre de pelúcia que ganha vida na mente do menino”. É muito maior que isso. Eu não trataria o tigre que só o menino vê, mas sim o tigre que os outros não conseguem ver. Eu sou ruim com as palavras, e tentar explicar Calvin e Haroldo, me parece tarefa árdua e impossível, separei alguns quadrinhos, não pensem que separei pelos melhores ou pelos que eu mais gosto, não consigo gostar mais de um ou de outro. Abaixo terão tiras avulsas que tentam representar bem os dois, coloridas maiores e sequenciais que formam pequenas histórias. Bon Appétit [pra quem resolver ver muito mais o Depósito do Calvin é o melhor e mais dedicado blog do Brasil, uma pena estar um pouco parado, mas o arquivo é muito valioso]:

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Essas próximas são maiores ou então são as sequenciais que arrumei tudo em uma imagem só, ficaram maiores do que o espaço aqui então é só clicar em cada uma pra ver inteira e ampliar com a lupa. Vale muito a pena.

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Vou finalizar com essa incrível e emocionante história, se não clicaram nas anteriores, ao menos essa aqui é obrigação.

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Ontem fui ao teatro, e assisti a uma apresentação de um colégio aqui da cidade [que início ruim, mas nunca sei começar essas críticas] . Antes de mais nada, retirem qualquer forma de preconceito da cabeça de vocês, “colégio é?” “amadores?”, sim senhores amadores, mas não significa que fizeram um trabalho ruim, e até pelo contrário, fizeram um trabalho fascinante. Todos sabem como funcionam apresentações de colégio, além de muito barulho, cada turma faz sua parte no palco. O tema “Sete Pecados”, muito bem escolhido, com prazerosas e inúmeras possibilidades de trabalho. Nesse momento tento me lembrar da ordem exata, e peço desculpas caso infortunamente eu me perca. O primeiro pecado apresentado foi a Gula, com duas coreografias. A primeira parte, acabou sendo fraca, mas não por culpa das crianças, e sim por culpa do[a] coreógrafo[a] responsável por eles, trabalhar com crianças é fácil, eu trabalhei diversas vezes, mas ontem a noite vi crianças perdidas e colocadas no palco de tal modo que as que estavam atrás, por pouco não saiam de cena. Na segunda parte, com uma música hardcore do “The Flanders” banda que muito me agrada, tiveram uma apresentação muito boa, se eu desse estrelas por aqui esses meninos receberiam três estrelas. Já estou percebendo que esse post será longo. Paciência. Na sequência [na minha cabeça] apresentaram o Orgulho, e devo dizer que fiquei fascinado com a ilucidez em certos momentos, souberam aproveitar duas bailarinas da turma e com alguns passos básicos deixaram a apresentação muito bonita, teriam recebido cinco estrelas minhas caso tivessem parado antes de gritarem “olé”, desse momento em diante caíram de produção, então quatro estrelas, fiquei admirado com o momento em que fizeram o público participar. A terceira apresentação [ou foi segunda ou quarta, memória muito ruim mesmo] foi a Preguiça, o pessoal trabalhou bem o tema, nem tenho muito o que dizer, fizeram o feijão com arroz, exageraram um pouco no final, quando saíram do tema Preguiça para o tema Sonhos, ficam com três estrelas também [falei pouco, mas tenho que economizar palavras, está ficando muito grande mesmo]. E chegando a apresentação do pessoal do Ensino Médio, aqui sempre a parte mais esperada, são mais maduros [e nesse momento, podemos chamar essa turma de ensino médio]. E a primeira coreografia desse momento, nos diz o contrário, foram regulares, não souberam explorar bem os itens da Avareza, foram simples do jeito que não se deve ser, no final ao citar Collor e a poupança do povo, eles riram de um personagem em cena, a meu ver, riram do povo, a Wall Street seria uma citação melhor. Na terça, comentei com minha amiga [a que me convidou para ir] que alguns erros são aceitáveis, afinal são crianças, outros erros não são, e essa turma não foi bem, foram muito basicões , então duas estrelas e beijo. Logo em seguida foram os verdinhos, com a Inveja, usaram muito bem os símbolos, tanto a cor quanto o banho de folhas para afastar o mau-olhado. Eu realmente gostei desse pessoal, mas pecaram em alguns pontos, como a exaustiva repetição de muitos itens, sinto se dou três estrelas, mas pensem bem, crítico não para que fiquem tristes e pensem que nunca mais farão isso novamente, crítico para que leiam, façam um meio-riso na boca e pensem “na próxima serei melhor”. A penúltima apresentação, e minha favorita da noite, foi a Ira, exploraram muito bem o pecado, colocaram objetos em cena, como a rosa, de maneira inteligente, usaram bem as cores, e mostraram muito bem o lado fera que a ira nos transforma, o único cinco estrelas da noite. A noite é finalizada com a turma do último ano, experientes, maduros, prontos para a vida acadêmica, o momento mais esperado, e… e nada espetacular. Foram muito bem, sério muito bem mesmo, só que, como eu disse, último ano, eu esperava sair com os olhos mareados, por um perfeita obra. Mas pecaram com a Luxúria, imaginaram que cuecas e lingeries com a cor da pele dançando seria suficiente se acompanhados com vestidos curtos. Pessoal uma freira, com uma bata da sola do pé ao céu da cabeça pode ser sensual e remeter a luxúria. Vocês poderiam ter ido muito mais além, poderiam ter sido [poderiam ter sido, me parece tão errado, mas fica assim mesmo], poderiam ter sido mais ousados. A luxúria, o melhor dos pecados, não pode ser representada apenas por tentativas frustradas de danças sensuais, vai mais além, na atitude. Não se aborreçam com meus comentários, pois ainda acho que foram bem, verdade que se tivessem usado melhor a figura do Diabo, teriam sido melhores, e ficam com quatro estrelas minhas. Eu ia entrar em mais detalhes sobre a falta de educação das pessoas, que insistiam em me incomodar a todo momento levantando e andando de um lado para o outro, e sobre não ter gostado dos dois apresentadores, nenhum pouco carismáticos, deslocados da situação, ou falar que o som estava desnecessariamente altíssimo, sabendo que o teatro é um local fechado e com uma boa acústica. Os alunos foram fantásticos, a coordenação e os professores, podem e precisam melhorar nesses eventos. No final, eu amei tudo, foi fantástico, parabéns a todos.

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Calvin: “Haroldo, o que você acha que acontece quando a gente morre?”
Haroldo: “Eu acho que a gente fica tocando saxofone num cabaré só pra mulheres em New Orleans.”
Calvin: “Então você acredita em paraíso?”
Haroldo: “Chame do que você quiser.”

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“Era uma vez…havia um lago.
Ele ficava nesta cidade.
Nós costumávamos pescar, nadar
e navegar nele.
E…em um novembro,
um grande bando de patos…
veio e pousou nesse lago, e…
e então a temperatura caiu tão
depressa que o lago…congelou de imediato…e…
os patos, eles…
voaram e levantaram o lago com eles.
E agora…dizem que esse lago está em
algum lugar da Geórgia.
Imagine só.”

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Faltei por aqui esse fim de semana, mas por um motivo, uma viagem até Salvador. A viagem por um motivo melhor ainda. O ponto alto da minha semana, maximus. “O Barbeiro de Sevilha”, primeira ópera da Cia. Brasileira de Ópera. Foi fantástica, desde a interação dos atores com a animação que rodava no telão ao fundo [que eu já esperava], foi cômico ver personagens tão caricaturados, eu não imaginava que uma atriz pudesse andar mexendo os quadris como se fosse um desenho animado. Ou ver os atores fazendo exatamente gestos que só vemos em desenhos. E por falar nos atores todos fantásticos. O melhor espetáculo que já vi. Então palmas e diversos bravos para o maestro John Neschling, maior responsável por tudo. Eu assisti a apresentação do sábado no Teatro Castro Alves, e cheguei um minuto atrasado [resultado de uma viagem cansativa] e já havia começado, fiquei extasiado com a pontualidade, algo que não tenho visto em minha terra natal.
Mudando de parágrafo [coisa que não tenho o costume de fazer aqui], o meu minimus da semana aconteceu um dia antes, quando fui assistir ao show de Lane Quinto. E com minha maior sinceridade, não sei quem a senhorita Quinto pensa que é para tratar o público com o imenso desrespeito e nos fazer esperar por mais de setenta minutos, para uma apresentação apenas razoável. Pois em nenhum momento presenciei nada foram do simples comum, uma cantora com a mesmice de outras milhões que vivem no anonimato [cantoras de chuveiro]. E gostaria de dizer também que o samba, cara senhorita Lane, é muito maior que dois passos e um pulinho para frente. É necessário galgar mais alguns degraus para poder cantar Cartola ou Noel. O voluptuoso decote de sua back vocal chamou mais minha atenção que a voz da protagonista. A banda estava boa apesar de alguns momentos desarmônicos. Saí inclusive antes do fim, pois já havia perdido minha paciência em esperar por mais de uma hora o inicio do show.

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Republicação

Entendam bem, não é falta de criatividade e nem preguiça. Mas é que, eu gosto de pegar esses textos mais antigos e repostar. Mas apenas os que eu gosto, esse mesmo foi o primeiro poema que lancei direto no blog, e até hoje é o poema que mais gosto. Depois que trouxe do outro blog para cá o conto de vampiro, resolvi trazer do passado esse poema. Engraçado que logo eu, que digo sempre que o lugar do passado é lá atrás, e devemos viver apenas o agora, trazer esse enterrado para cá, felizmente tenho uma boa desculpa, as palavras são eternas [super clichê agora]. Versos mudos:

E tiro da solidão alguns poucos versos
Talvez versos tristes
Talvez apenas sozinhos
Ás vezes nem versos são
Ás vezes também nem rima tem
E as rimas choram
E por dentro o coração sente
E por fora os olhos mostram
E tudo é tão estranho
Tão diferente
Tudo muda
Então mudo eu
Mudo fico
E a solidão que anestesia
Faz doer
Faz chorar
E então me acostumo
Não se caem lágrimas
Não se abrem lábios
Não se mostram risos
E fico mudo de novo
Não falo
Escrevo
Com sentimento
Sem sentimento
Consetimento para escrever
Para me mostrar em versos
Eu versus eu
E então não escrevo mais nada

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Hanna-Barbera

Esse foi o post mais trabalhoso que já fiz. Realmente suei a camisa. Há duas semanas eu vi no Sedentário uma timeline incrível com 600 personagens da Hanna-Barbera que, nessa humilde opinião, produziram os melhores desenhos de todos os tempos, e como não foram os criadores, conseguiram licença para o melhor desenho de todos os tempos [a minha querida Pantera Cor-de-Rosa]. Desenhos como Zé Buscapé e Zé Colméia, Bibo Pai e Bob Filho, As Meninas Superpoderosas, entre tantos outros. A nostalgia me dominou no período em que estava traduzindo essa timeline [aliás, esse foi o trabalho que tive]. No final valeu o esforço. A criação é do Juan Pablo Bravo. É só clicar na imagem abaixo que serão redirecionados para a imagem em tamanho imenso.

Update: Pessoal peço algumas desculpas, terminei esse post às 3 da madruga, e só agora de manhã [já no trabalho] percebi dois erros na tradução, mas a tarde eu resolverei o problema.
Update2: Problemas resolvidos, e minha placa de vídeo para o espaço, usando resolução de 640×480 [logo resolvo isso também]. Pelo menos não está mais em 4bits a tela, eu não achei que isso fosse possível.

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Comunique-se

Use a internet, crie um blog, escreva. Informe e informe-se. Envie carta, escreva. Fale, grite. Atue, minta ou diga a verdade, crie. Expresse-se. Não importa, mas comunique-se. Vivemos num momento unico para a comunicaçao, vivemos em um mundo onde tudo e todos estao conectados. Nunca foi tao facil noticiar ou ser noticiado. Vivemos a chamada “Era da Informaçao”. Verbalize, substantive, adjetive. Use e abuse de pronomes, proverbios e adverbios. Seja incoerente e incoeso. Invente palavra, seja neologista. Seja blogueiro, escritor, jornalista, ator ou outra pessoa qualquer. Nao importa sua idade, formacao educacional, seja idoso e so comecou a aprender a ler ontem, nada importa, apenas comunique-se. Aprenda, junte palavras e expresse pensamentos, ideias e ideais. Leia. A maior utilidade do idioma, seja escrito ou falado, foi e sempre sera uma: comunicar. Nao pense que esta escrevendo ou falando errado, nao se preocupe se escreve apenas em internetes, baianes ou gauches, a regionalizaçao faz parte da cultura. Problemas e pobremas nao sao diferentes. O entendimento que existe na comunicacao importa, veja esse texto que mesmo nao tendo acentuado nenhuma palavra, ele esta compreensivel e apesar de eu ter criado outras, continua entendivel. Entao comunique-se, o importante é [primeiro acento] entender, sem complicar.

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Dança Butoh

Semana passada eu assisti ao filme “Cerejeiras em Flor”, um filme sensível, com duas ou três excelentes cenas, mas no geral apenas razoável. Mas o ponto principal não é o filme, mas um dos temas presentes no argumento, a dança butô. Unindo a arte dramática à dança, nos propicia um espetáculo maravilhoso. Com a alcunha de dança das sombras, ela nasceu no Japão, fundada por Tatsumi Hijikata juntamente com Kazuo Ohno. Kazuo foi um artista sem precedentes, acima de talentoso, foi genial. Abaixo um trecho do filme. E logo depois dois vídeos do mestre Ohno.

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Leonardo Delafuente e o Anderson Augusto (conhecido como São) são paulistas. E juntos fazem uma arte que só tem ganhado aplausos tanto de brasileiros, como, principalmente, de estrangeiros e constantemente são convidados para exibições no exterior. Ambos são grafiteiros e assinam como “6emeia”, assim mesmo a mesma assinatura para os dois, como se fossem um. Suas obras são um espetáculo que revitalizam a cidade de Sampa. Eles usam o meio para criar os desenhos e o meio é principalmente bocas de bueiro. Tem causado o impacto que eles desejam, através do não-convencional. E chega de tititi, abaixo tem seis fotografias dos grafites e os links para a página deles no Flickr e o site oficial.

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Fonte: Flickr
Site oficial: 6emeia

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Ana

[Aos puritanos: Não passem desta linha]

Ana gosta de ser ele
Não que Ana não goste de mulheres
Pelo contrário
Ela as ama
E por isso gosta de ser ele
Ana é uma mulher
Mas Ana tem pau
Ana é estrela
Mas em um céu diferente
Não dessas que brilham e só
É mais
Dessas que encantam
Cantando
Ela não tem voz de veludo
Voz de menina
Dessas vozes por aí
Ela tem voz de verdade
Voz forte
Firme
Ana é música
Em forma de poesia
E como poesia não é para todos
Ana também não
Ana é isso
Ana é ‘foda’!

Pois é, espero que nenhuma Ana sinta-se ofendida por esse poema. Meu desejo com esse poema é outro, é o de admiração. Principalmente por uma Ana, Ana Carolina. Três motivos para gostar de Ana:

Primeiro, ela é poeta:

Segundo, ela é forte, sua música é forte:

Terceiro, ela é pornográfica sem ser vulgar:

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Canto dos Mortos

Já que publiquei aqui um antigo conto meu [reeditado], hoje vou publicar o primeiro poema que fiz após um longo período inativo [algo em torno de 4 anos]. Antigamente eu usava qualquer caderno que surgia na minha mão e começava a escrever, era um muleque ainda. Então esse foi o primeiro poema dessa nova safra, onde publico direto na interner ou faço no moleskine e guardo pra quase todo o sempre. O nome do conto é “Canto dos mortos”, acabei de reeditar também, então se torna inédito não? É tudo meio estranho e meio anormal.

Noite sem lua, no escuro
Entre os vivos, estou morto
Ando sobre o nefasto muro
De solidão, tortura, amargura
Em meio a sombras
Em meio a dor e sofrimento
Entre criaturas espectrais
Ao lado deles, e dos meus
Ao lado dos mortos e vivos
Junto ao sangue teu
Ó delicioso sangue
Traz junto o sabor da alma
A esperaça da vida
Faz da morte, longa vida
De minha vida
Uma longa morte
Vejo a noite,
Ando a noite, vivo a noite
Faço a noite,
A alma d’outros
Faço meu sustento
Quando imploram por salvação
Trago comigo a perdição
E choram, e gemem e imploram
Eu apenas gargalho,
e brinco, me divirto
Risos soltos. E espalho
O terror, o horror,
Eu tenho medo de mim
Sem piedade, sem bondade
Sem felicidade, sem nada
Apenas a noite, apenas o escuro.
Apenas o muro
Apenas vazio

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Conto

Olha eu aqui atrasado de novo. Fazer o que não é? Hoje vou postar um conto da escritora Ana Santos [infelizmente careço de mais fontes sobre a autora]. Este conto eu li na revista Bravo!, uma das melhores revistas que assino [na verdade assino apenas 3, todas excelentes, inclusive já mencionei por aqui a Piauí). Então vamos ao conto, curto e muito prazeroso.

“Meu vô Laco era branco e leve, sentado à porta. Respirava baixo. Tinha nos olhos resto de espanto: era cego. E no cegar sequer sabia a gente, na cadeira anoitecia, quieto, quieto, entre galinhas e sapos. Havia escuro, mas no rosto do vô as duas velas, até minha mãe, sua filha, soprá-las com voz e braço, ternos.
Era plácido; inimigo do vento. Às vezes quis falar-lhe, dizer verso, dizer: vô Laco, o senhor lembra que são bonitas as galinhas? Dizer: vozinho, quer que eu te conte essa figura de revista? Não disse. Meu vô Laco era perecível. A gente ficava sem jeito de amá-lo.
Cheirava morno. Vestia casaco, seu único, de linho marrom. Casaco de baús. Nos bolsos, guardava as mãos, muitíssimo. Muitíssimo ruminou segredo na boca vazia de dentes. Mastigava – os lábios cerrados, beija-flor de asa – algum caramelo eterno.
Gostava, sim, de caramelos. Mas o doutor lhe proibira açúcar: a filha escondera em terríveis potes as doçuras todas da casa. Não raro a gente o via na cozinha a tatear, cheirar, derrubar xícaras. Sumiam nacos de rapadura e chocolate, fatias de bolo – que coisa feia, o senhor não tem vergonha? E o vô sorria, desentendido.
Uma vez me chamou: Julinho. Então ele me sabia? Tirou do bolso chicle de hortelã. O sol, monótono, se punha. Houve barulho: de grilo, rádio, cão. Fiquei assim, com ele, ao pé da porta – silencioso, diminuto, a estourar bolas.
Um velho sentado em cadeira preenche os quintais do mundo. Não há não vê-lo; não pensá-lo. Um velho vive porque a gente o vê, a gente pensa: quando ele for, o que será? Pois se ele tem a idade do tempo. A gente ri do que ele fala, diz: está caduco. Um velho atravessa o dia muito só, lembrando, navegante de horas. Leva a cadeira ao quintal, de manhã; à noite a recolhe. Entrementes, o nada supremo, as cozinhas.
Não disse: quer um gole do meu guaraná? Que eu te faça chapéu de jornal? Ele era pouso pros aviões da gente – gigante doce, inerte.
Decerto, entrementes, mastigando, quis dilúvio, quis incêndio, morreu, morreu – sequíssimo e intacto. E já não era vô Laco; era o horror das cadeiras sem velho.
Foi velado, sobre a mesa. Vieram parentes, com choro. Lá fora, o burburinho das aves. A filha penteara-lhe o cabelo, pusera-lhe sapatos, um casaco outro, novo. Eu sério, homenzinho, as pestanas inquietas. Amei-o com atraso.
O que é de um morto esconde-se em armário, atrás de porta. É um palpitar no escuro. A gente o liberta, enfim – e está mofado.
Do vô, era o casaco. Pendia (tão seu único, tão marrom) de algum cabide firme. E vi – que ditosas, achadoras de tesouro, invadiam-lhe os bolsos mil abelhas e formigas.”

O nome do conto é Açúcar, aqui você pode ler outro conto da autora.

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Go South Africa

Essa última semana, assisti ao filme Invictus. Ao final do filme meu único desejo era ver a África do Sul na final da Copa do Mundo de Futebol, e se possível erguendo a taça. E antes que comece a crucificação sobre o meu patriotismo, minha torcida pela seleção canarinho é imensa, mas o sonho de ver os Bafana Bafana levantarem a taça e transformar todo o país novamente, como aconteceu na Copa de Rugby, é ainda maior. E vencendo não pela habilidade do time, ou técnica dos jogadores, mas pelo merecimento de uma nação guerreira. Eu entendo que o preconceito racial não é exclusividade deles, e que tem países no continente africano em situação muito pior, mas quem está sediando a copa é a África do Sul, quem tem Mandela [acima de tudo um herói histórico com uma filosofia de perdoar quem o massacrou e ícone na luta contra o racismo] é a África do Sul, e quem tem no histórico um ato de superação como em 1995 é a África do Sul. E por esses motivos vejo nela uma campeã em potencial, por merecimento. Apesar de tudo, é necessário também perceber, que esse título não terá o mesmo impacto que o de 1995. Naquele ano, havia um time no Rugby com 99% de brancos e hoje no Futebol um time com 99% com negros, retratando bem o país atual, que ainda convive com o preconceito, porém de forma inversa, onde os brancos tem menos oportunidades que os negros. Se anos atrás o título de campeão mundial uniu os milhões de sul-africanos, o título mundial esse ano não conseguiria tal feito. Mas pessoalmente eu ficaria extremamente feliz em “ver” o país de Mandela festejando novamente umgrande conquista, e quem sabe, esse não será um importante passo para a reconstrução da África do Sul, e melhor ainda, esse primeiro passo  além de representar a reconstrução do país, representar também o primeiro passo para o desenvolvimento do continente. Também sei que o Brasil sofre de problemas semelhantes, mas sei que já temos 5 títulos mundiais e nenhum deles alterou em nada a vida do povo, quem sabe o título indo a mãos mais carentes não faça com que alguns “olhos” sejam voltados para lá. A música que presenteio vocês nesse post, é o hino da torcida sul-africana, a ouvi no filme Invictus, e digo que todos os dias a escuto, e sinto todo o sentimento que existe nela, e é impossível não se sentir um pouco sul-africano ao abrir a mente e perceber na canção esse sentimento guerreiro dessa nação. Go South Africa.

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A Bola e o Coração

Por que é que torcemos se não ganhamos nada com isso? Se quem ganha é quem faz o futebol? Jogadores, dirigentes, etc. Por que torcemos? Me fizeram essa pergunta hoje, indiretamente (ela foi feita para todo um auditório). Torcer é um gesto, uma atitude, que está acima dessas explicações. Começamos pequenos, as vezes inspirados pelos nossos pais, pelos nossos ídolos. Quando torcemos não queremos ganhar nada material em troca, e de vez em quando, mesmo com o time derrotado, ficamos satisfeitos pelo espetáculo que eles nos presenteou, quando vemos os jogadores em campo, com raça, com paixão, nos satisfazemos de uma maneira inexplicável. A bola ganha alma e vida, faz uma ligação com o nosso coração e vibramos sempre que ela faz a nossa vontade. O sentimento à flor da pele, a paixão adormecida, explode, o grito que ecoa pelas nossas gargantas, traz consigo felicidade, alívio, paz e uma dose de insanidade. É absurdo quando uma torcida ofende seus majestosos, é absurdo que no momento em que os jogadores mais precisem de amparo, recebam vaias e pedras. É absurdo quando um jogador explode de ira com a sua torcida, quando essa apenas cobra mais vontade. É lamentável que violência traga mais violência. No mundo perfeito cantaríamos nossos hinos e torceríamos pelos nossos times mesmo na pior das situações, no mundo perfeito, nada seria perfeito, os times perderiam, mas a fé jamais seria abalada, e como fanáticos religiosos, sempre que o time se afundasse mais, mais perto deles chegaríamos, para poder levantar-los e novamente os glorificar. O futebol une de uma forma gloriosa e consegue pacificar nações, mesmo que temporariamente, de tal modo como nenhum outro esporte ou acontecimento é capaz. O futebol é o maior esporte do mundo, é religião, é amor, sentimentos! A bola no pé de quem entende é arte, a bola no fundo da rede é um quadro, a bola é pincel, artista e tela, e nesse quadro os jogadores são apenas as cores, que vão preenchendo e dando vida por onde passa o pincel. E assistir a exposição da arquibancada, o verdadeiro camarote, onde todas as vibrações começam e se intensificam, com o manto sagrado e a bandeira na mão é uma glória olímpica, capaz de fazer inveja aos deuses. É impossível falar de futebol, e não falar dos colossais Rubro-negros, o maior dos gigantes e mais amado do mundo, com nossa imensa nação, a Magnética. E deixar bem claro que pulsa um coração vermelho e preto no peito. Um coração apaixonado pelo futebol.

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Heróis mortos

Estou meio perdido sem saber por onde começar, então melhor começar falando que estou perdido. Enfim chega de poemas, e vamos voltar a normalidade com isso aqui. E depois de uma boa conversa com um amigo, resolvi por fazer esse post. Não é nenhum tipo de dedicatória aos que se foram, é mais para se lamentar o que nós temos hoje. E usando do velho chavão, a tempos atrás, anos e décadas, nós todos tínhamos inspirações e exemplos em todos os lugares, não importava, se você gostasse de música, ou futebol, ou corridas. Tínhamos exemplos em pessoas que faziam por paixão, faziam bem. Tinha os meninos de 58, garotos humildes, que sabiam fazer uma única coisa, e faziam bem e por amor, trouxeram 58 e 62. Em 2006 foram outros garotos, estrelas, jogadores conhecidos mundialmente, e tívemos o que tívemos. Pessoas que trabalhavam menos por paixão e mais por outros motivos. Se comemoramos os 50 anos de Senna, creio que daqui a alguns anos niguém vai comemorar 50 anos de um Massa. Não desmerecendo o garoto como piloto, é um bom piloto, mas não entende que ele é figura modelo, para crianças que pensam um dia em correr em um carro de F1, esse papel ele não faz bem. Se tínhamos um Zico com um futebol impecável e uma conduta fora de campo digna de um herói, temos hoje um Adriano com um futebol precário e um péssimo exemplo para pequenos torcedores, ou um Ronaldo que a cada temporada se afunda mais, só deveriam entender que por mais que não gostem a vida deles passou a ser pública, e quando digo isso, não me refiro as fofocas, mas aos garotos de hoje que infelizmente tem como exemplo pessoas envolvidas em tristes polêmicas. E continuando com cinquentenários, temos o Renato, e tínhamos música de qualidade, uma época em que o Gil e o Caetano sabiam o que era música, sabiam o que era a poesia. Se até o Hollanda calou-se, temos hoje que nos contentar com esses “muleques” tentando fazer sucesso e não fazerem mais música, ou pior ver crianças ouvirem no volume máximo grunhidos e “batidas” com palavras escritas aleatoriamente se fazendo passar por música. As pessoas costumam dizer que quem muito fala, pouco faz, mas se não sou um bom jogador, e tão pouco sei cantar, faço o que mais gosto de fazer e por paixão, escrevo.

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Da música

Com certeza minhas menos piores postagens são sobre músicas. E é claro, ela faz parte da minha vida, não que eu viva dela e tenha meu sustento tirado da música. Mas é relação de paixão e amor. Por algumas pode ser ódio, ninguém é perfeito. Posso dizer que meu gosto musical, a cada ano que se passa, se desenvolve mais. Veja bem que a quase uma década atrás eu estava disposto a ouvir todos os ritmos e sons que eu poderia conhecer. Passei um semestre inteiro apaixonado por reggae, não aquele reggae do Bob, era raíz (ou erva) demais para mim, mas um som mais leve, oriundos do Planta Raíz, por exemplo. E outro ano não gostava de nada além de Chopin, Mozart e companheiros, a música clássica simplesmente me tomou por inteiro. E meu maior desejo era aprender a tocar um piano (ainda mantenho esse sonho). E finalmente ganhei uma definição, com a ajuda de bandas como Led, Beatles ou AC/DC, ganhei uma paixão pelo Rock, comprei uma guitarra (ainda não aprendi mais do que um solinho do Black Sabbath) e pretendo aprender realmente a acariciá-la como essa namorada merece, apesar de já estar junto a um ano, não consegui conciliar tempo e me dedicar a música. Hoje eu estou aberto a ouvir qualquer música, não significa que qualquer música irá me agradar. O Rock como música e não estilo de vida, corre realmente na veia, e quando ouço uma guitarra gemer, ao ser tocada por um Page ou um Mustaine, posso sentir minha alma vibrar com o som que emana de cordas que podem ser chamadas de sagradas. Logo volto com a postagem diária, para completar aquela velha lista das 500 melhores músicas de sempre. Isso é tudo pessoal.

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Hoje…

Hoje, apesar do poema meio triste que escrevi, acordei bem mais feliz que ontem. Hoje, apesar de tudo, estou me sentindo muito bem. Dois posts em um dia, é estou realmente bem. Sou um fã de tirinhas (Calvin e Haroldo principalmente) e quadrinhos. E também sou fã da revista Piauí, e na penúltima edição dela, foi impressa uma história em quadrinhos muito bacana. “O homem da cabeça de papelão”. Uma história, engraçada e encantadora, com traços do cartunista Allan Sieber, a história é uma adaptação de obras de João do Rio. Abaixo um trecho por escrito dos quadrinhos, e para ler a história completa, no site da Piauí, é só clicar no aqui do clique aqui.
No país que chamavam de Sol, apesar de chover às vezes semanas inteiras, vivia um homem de nome Antenor. Não era príncipe nem deputado. Nem rico. Nem jornalista. Absolutamente sem importância social. O país do Sol era o mais comum, o menos surpreendente em idéias e práticas. Os habitantes afluíam todos para a capital, e tomavam todos os lugares dos que, por desventura eram da capital. Havia milhares de automóveis pelas artérias matando gente para matar o tempo, cabarés, jornais, a bolsa, o governo, a moda e um aborrecimento integral. Enfim, tudo quanto uma cidade de fantasia pode almejar. E o povo que a habitava se julgava possuidor de imenso bom senso. Bom senso! Se não fosse a capital do país do sol, a cidade seria a capital do bom senso!Precisamente por isso, Antenor era exceção malvista. Esse rapaz, filho de boa família ( tão boa que até tinha sentimentos), agira sempre em desacordo com a norma dos seus concidadãos. Desde menino, a sua mãe descobriu-lhe um defeito horrível: Antenor só dizia a verdade.

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E finalmente de volta. E nada melhor para falar do que mulher. Claro que logo hoje não poderia escrever sobre mais nada. Hoje o dia é delas, e sem piadas que os outros dias são nossos, porque para bem da verdade, todos os dias são delas e o dia de hoje, é apenas mais especial que os outros. Mulheres são mães, amazonas, irmãs e filhas, amantes, professoras nossas, amores platônicos, conquistadoras, são Helenas e Atenas. Tem-se tanto a dizer sobre elas, tão poucas linhas, mas tanto medo. Porque outra verdade, e escancarada, é que nós temos medo de vocês, é o medo que tentamos superar para dar um oi, ou um simples bom dia. O medo que tentamos superar para convidá-las para jantar, ou sair para tomar um chopp, medo de dizer eu te amo e depois nos vermos sozinhos, medo de ouvir eu te amo e não poder corresponder como vocês merecem. É um barreira que quebramos todos os dias, um fronteira desconhecida e sem volta, e mesmo com esse medo, sempre quebramos. Só tenho que dizer Parabéns a todas vocês Mulheres.

“…Para conquistar uma mulher,
mais que ser este amante, há de se querer o amanhã,
e depois do amor um silêncio de cumplicidade…
e mostrar que o que se quis é menor do que o que não se deve perder.

É esperar amanhecer, e nem lembrar do relógio ou café… Há que ser mulher,
por um triz e, então, ser feliz!

Para amar uma mulher, mais que entendê-la,
mais que conhecê-la, mais que possuí-la,
é preciso honrar a obra de Deus, e merecer um sorriso escondido, e também
ser possuído e, ainda assim, também ser viril…

Para amar uma mulher, mais que tentar conquistá-la,
há de ser conquistado… todo tomado e, com um pouco de sorte, também ser
amado!”
Salve Drummond.

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Sinto muito

Me desculpem os padres, bispos, pastores, monges, espíritas, e outros, mas não acredito em nada disso. Não acredito em nenhuma espécie de deus, ou qualquer encarnação. Sou ateu e acredito no que faz sentido e seja concreto. Não acredito nesse tipo de fé, nem em ser superior. Me desculpem os vegetarianos, as ONG’s protetoras dos animais, mas além de plantas gosto de comer carne. Sou carnívoro também, gosto do sabor da carne, de mastigar, não me incomoda o fato de que um dia foi um boi, um galinha, ou um peixe. Entendam, é a lei da natureza, um devora o outro. Me desculpem os ambientalistas, o GreenPeace, a WWF ou qualquer outra, não me importo se gasto muita água, se estou poluindo, se não ajudo a combater a destruição do meio-ambiente, mas não foi minha culpa chegar ao estado atual, e não vai ser pelos meus esforços que vamos mudar, tudo o que vocês fazem é por vocês mesmos, não pelo planeta, afinal ele está aí a bilhões de anos, e já passou por situações piores que essas, na verdade ele não era nada antes. Vocês deviam mudar a campanha para salve a humanidade, pelo menos teria honestidade. Me desculpem aos que estão lendo esse texto e pensando “que babaca”, mas gosto de falar e no caso escrever o que penso. Mostrar minha opinião, inclusive, onde não sou chamado. Me desculpem.

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Clube dos Cinco

Provavelmente quase todos vocês já devem ter assistido a esse incrível filme. Eu o achei incrível. Mas vejam comigo, o filme nos apresenta cinco alunos (2 garotas e 3 garotos, sempre uma quantidade maior de homens) que ficam um sábado na escola, obrigados, e então passam a compartilhar seus dramas pessoais (essa parte de dramas eu peguei na wiki), são cinco alunos distintos um do outro, em formas estereótipadas como “o cérebro”, “o atleta”, “a neurótica”, “a princesa” e “o marginal” e um roteiro feito em apenas dois dias. Tinha o que para dar certo? Apenas John Hughes, e esse post é dedicado a ele, não que um dia ele vá ler, a menos que eu consiga que o velho Chico volte dos mortos e envie essa mensagem para o John. Um dos maiores ícones da década de 80. Como prova escreveu e dirigiu, como um amigo chama, o clássico dos clássicos Ferris Bueller’s Day Off, ou como todos vocês conhecem Curtindo a vida adoidado (o título em Portugal é ótimo O Rei dos Gazeteiros), e esse realmente é o clássico dos clássicos. Ontem e hoje assisti a alguns do John: Curtindo a vida adoidado, A garota de rosa shocking e O clube dos cinco. Juro que a primeira vez que assisti cada um deles. E o Hughes é fenomenal. Fez parte da infância de milhões, da adolescência de milhões. A muito eu vinha pensando em fazer algo sobre o Tarantino, pra mim o melhor. Mas esse cara, o John, mereceu minhas palavras, como eu já havia dito, não são boas, mas sinceras. E como sempre, eu nunca tenho muito a falar. Morreu em 2009, aos 59 anos, de ataque cardíaco, ao caminhar em Manhattan (novamente Wiki). Deixo recomendado os três filmes. O Clube dos Cinco é um filme pra ficar entre os melhores de sempre, daqueles que nós temos vontade de ver mais uma vez, tentar guardar cada cena no fundo de nos lembranças. É emocionante, é divertido, é marcante, um filme tão incrível quanto o John Hughes conseguiria fazer.

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Vícios

Com toda a certeza todos temos. E não adianta tentar correr, dizer que não tem, porque todo mundo tem vícios. Até a nossa gramática tem, então apenas assuma o seu. Eu mesmo tenho vários, desde dos mais comuns como jogos, incluindo filmes, seriados e música, quem não gosta? E tem também o chocolate, talvez vocês indaguem que todos gostam disso, é verdade e só passa a ser vício quando nos faz falta. E essas coisas me fazem falta, todos os dias se fico sem assistir pelo menos um filme ou os seriados, ou até sem pegar na guitarra ou sem comer um chocolate, eu vou para cama e realmente não durmo bem. Tem pessoas que tem vícios prejudiciais como o cigarro, ou em apostas. Eu sou viciado em poker, tem dia que me perco jogando e esqueço do mundo, nunca joguei apostado e nem pretendo. Vício é algo que nos consome, toma nosso tempo e nossa vida. Eu nunca me incomodei com os vícios, eles sempre existiram e jamais irão morrer. O último homem terá os seus, assim como o primeiro os teve. Quando nos vemos devorados por essa droga e não conseguimos sair, e se saímos, queremos voltar, é que percebemos que a droga nos faz bem e mal. E então largamos de lado, o mal que nos faz e continuamos a ser consumidos. Pessoas param de beber, mas se vêem presas por um auto-controle e desejam apenas mais um gole (eu estou desejando um agora mesmo), pois aquilo que as matava, o desejo delas, é o que elas mais gostam, apenas um gole, talvez não faça mal, mas é o vício, ele não deixa que seja apenas um gole ou uma tragada, tem que ser todo, inteiro, nada por partes ou pouco, sempre muito. Deixem que os consumam, deixem que mandem em suas vidas, esqueçam e nem tentem correr, não há como se esconder. É como um coração, um olho, é um membro. Se quer fugir, sinta a dor da perda, sofra, chore, é a única maneira. Ou se entregue e se divirta e ainda assim, sofra e chore. Esse é o vício, e aquele velho ditado ruim com ele e pior sem ele, ou melhor, ruim sem ele e pior com ele.

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Das vontades e desejos

Eu sempre procurei deixar claro uma coisa para meus amigos, sobre minhas vontades, eu nunca fiz questão de controlar as minhas vontades. Sempre que desejava ou desejo, eu fazia e faço. Claro que é irreal. Afinal muitas vezes temos certas vontades que automaticamente controlamos, e digo das vontades pequenas, como beijar aquela pessoa que está acompanhada, ou então a vontade de gritar enquanto todos estão silenciados, tem também as vontades mais amargas e fortes, como matar, sim senhor, todos nós somos humanos e sombrios. Podemos rir, contar piadas, mas no fundo de nossas mentes escondemos o que pior conseguimos imaginar, e deixamos lá trancado a mil chaves. Algumas pessoas fazem questão de mostrar esses segredos, como Albert Fish que vemos como um monstro, provavelmente ele apenas se via como alguém normal que realizava seus desejos. Não pensem que sou alguma espécie de psicopata ou qualquer outro tipo. Mas sou do tipo que assiste a filmes como Subconscious Cruelty sem me espantar ou me aterrorizar com as cenas. Mas voltando aos desejos, procuro realizar todos os possíveis, e também alguns dos mais extravagantes. Só não entendo o porque de nos prender-mos a valores que não acreditamos, e aquela velha história de fazer o que nos convém e não o que queremos, ora essa, eu quero fazer o que eu quero. E não pensem que porque citei aquele senhor lá em cima que quero cometer as mesmas atrocidades. Mas quero fazer muitas coisas que as pessoas dizem ser imoral, impróprio, errado, etc. Penso eu que o errado é se acomodar e não se incomodar em manter em segredo os sentimentos e vontades. Além de hipócrita. Vejo pessoas loucas para transarem, terem sua primeira vez, mas se segurando pois alguém inventou que é errado antes do casamento, e essas pessoas, loucas por dentro, soltam hipócritas palavras “estou me guardando para o casamento”, se guardando uma banana, estão negando seus desejos. Que vão a puta que os pariu, principalmente esses mais velhos que pensam que nos enganam, apenas porque faziam tudo as escuras não quer dizer que não faziam. E ainda vem querer nos aconselhar, é o fim da picada. Que nos dêen conselhos, mas sem falsas moralidades, digam que é bom viver uma vida intensa e que façamos tudo o que bem enterder-mos, digam que treparam com várias mulheres antes de nossas mães e avós, que visitaram bordéis, e digam que foi bom, digam para trepar-mos muito também. Se vocês deixaram suas vontades escondidas por toda a vida, creio que se arrependem disso, então não nos digam para cometer os mesmos erros e viver uma vida sem graça. Saiam dos armários, firmem-se gays, lésbicas ou que der na telha. Consumam os seus desejos. Gostam de beber, que bebam. Gostam de fumar, fumem, mas façam-me o favor de estragarem apenas a vida de vocês. Façam besteiras, mas que prejudiquem apenas a vocês mesmos. Eu digo para realizaram suas vontades, mas vocês só têm o direito a uma vida que é a de vocês, então podem estragá-la, ou fazer o que bem entender, mas não deixem suas vontades largadas no fundo de um abismo. Vibrem, chorem, trepem, bebam. Faça o diabo que vocês quiserem. Vontades, desejos. Vocês podem tudo. Para aqueles que acreditam em deus, ele deu a vocês o livre arbítrio, abusem, mas como eu já disse, fodam apenas com a vida de vocês, se é isso que querem. Mas matem essa vontade.

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Um pouco de solidão

Sou rodeado de amigos, muitos até. E sou feliz por isso, é bem verdade. E entre esses amigos apenas um bom amigo visita o blog regularmente e até cobra as postagens, o engraçado é que nunca o conheci pessoalmente, outra verdade. Ter amigos é bom, ter muito amigos é muito bom, mas todos nós temos um sentimento de solidão, muitas vezes queremos apenas viajar, sozinhos e lá longe de onde nascemos, ou de onde moramos, continuar sozinho. Todos somos como um lobo solitário, em um deserto, ou qualquer outro lugar que ele esteja, apenas digo deserto pois o acho poético. Gostamos de estar ali sozinhos, nada nos faz falta. É provavél que sentiremos falta de nossos amigos, aqui incluo também a família, a falta de conversar com alguém. Mas estar sozinho sempre nos é tão confortante, tão relaxante, podemos apenas tirar a máscara e sermos aquilo que queremos ser, não que sejamos fingidos na frente de nossos amigos, mas todos sempre temos pensamentos e segredos que mais niguém conhece. E nesse momento de solidão podemos gritá-los, fazer com estrelas os escutem, nossos pensamentos mais perversos, e pervertidos, e insanos, e tudo o que um pensamento pode ser. Um momento de solidão é o que todos querem e precisam, no silêncio da noite, isolados em nossos quartos e perdidos nos pensamentos. Vamos tão longe que é difícil voltar, ou apenas não queremos voltar. E até quando caminhamos sem rumo e vemos estranhos, desconhecidos; sentamos em um banco de uma movimentada praça e nos sentimos sós, um momento de solidão tão estranho, tão peculiar, com tantos corpos se movimentando em nossa volta, e conseguimos ficar na imensa solidão que temos no fundo de nossas mentes. Muitos podem até não admitir, mas todos gostam de ficar sozinhos, não sempre, mas em muitos momentos. Não escrevo sobre a solidão porque quero ficar sozinho, mas porque gosto de ficar sozinho. E muitas vezes o faço, fico sozinho, canso de mim, e procuro amigos pra poder cansar deles, e então ter vontade de ficar sozinho novamente. E é um ciclo, que quando é quebrado, quando preciso de amigos e não os encontro ou quando estou querendo ficar sozinho e não consigo, este ciclo quando é quebrado nos irrita, e apenas nos prova que precisamos da solidão. É normal, é essencial, é necessário e confortante. E quero deixar claro, que não preciso de amigos apenas para não ficar sozinho, mas preciso de amigos pois os amo, e tudo que amamos nos é necessário.

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Voltando ao normal

Caros amigos leitores, sinto muito minha prolongada ausência. Ausência essa de três dias, mas como já havia dito antes sou humano também. Aproveitei esse final de semana para me embriagar um pouco com vodca barata e dar uma descansada, algo que eu merecia e precisava a algum tempo. E no feriado assisti a agradáveis 14 horas de filmes. Uma animação não recomendada para crianças (Mary and Max), uma comédia espetacular a qual dou merecida atenção (Brüno), um excelente suspense (Um corpo que cai), por Neill Blomkamp uma maravilhosa ficção (Distrito 9) e a segunda trilogia de Star Wars (quase toda, não consegui terminar o último e assisti pela metade, o corpo não aguentou e adormeceu, hoje a noite eu termino). Uma pequena lista de filmes, que recomendo todos. Afinal foi um excelente final de semana.

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Uma conversa entre nós

Primeiro desculpem a demora das postagens hoje, acho que em troca de minhas palavras sobre o tempo ele resolveu pregar-me uma peça e tirou-me alguns minutos a mais que sempre tenho. Estou com falta de assunto, estou ouvindo um pouco de Mettalica para dar uma relaxada, gostaria muito de falar sobre a banda, mas eles merecem uma dedicação especial. E hoje não é dia, ainda não. Pensando muito, me lembrei de outro blog de um bom escritor que também acompanho, o Paulo Coelho. Gosto dele, dos livros dele, li poucos, mas gosto. O Alquimista foi o primeiro livro dele que li, e vi o motivo de toda a repercussão do mesmo, merecida. Vou copiar e colar um pequeno texto do blog dele, um dos melhores que vi por lá a algum tempo já. Espero que os leitores não pensem que hoje estou apenas a encher linguiça, pois é o que estou fazendo. ” Nasrudin passa diante de uma gruta, vê um yogue meditando, e pergunta o que ele estava uscando.“Contemplo os animais, e aprendi deles muitas lições que podem transformar a vida de um homem”, diz o yogue. “Pois um peixe já salvou minha vida”, responde Nasrudin. “Se você me ensinar tudo o que sabe, eu lhe conto como foi”. O yogue espanta-se: só um santo pode ter a vida salva por um peixe. E resolve ensinar tudo que sabe. Quando termina, diz Nasrudin: “Agora que ensinei tudo, ficaria orgulhoso em saber como um peixe salvou sua vida”. “É simples”, responde Nasrudin. “Eu estava quase morrendo de fome quando o pesquei, e graças a ele pude sobreviver três dias”.” E finalizando com desculpas novamente, pois sei que essa postagem de hoje não é digna de vocês queridos leitores, mas espero também que compreendam que este que escreve não está com disposições suficientes para textos a altura dos leitores.

 

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Hoje um amigo me fez uma crítica a respeito do blog, é um lixo e perguntei porque ele achava um lixo e a resposta muito me animou caros amigos leitores, você escreve sobre músicas que são um lixo. Ora pois, pensei que minhas palavras eram tortas e minhas opiniões infelizes, mas ele apenas não gostara da música de ontem, claro que não iria gostar, muitos não gostariam, afinal é tudo questão de gosto. E ainda continuou com a critica, dizendo que eu deveria parar de dar minha opinião sobre esses assuntos. Espere um pouco, eu aqui escrevo justamente para dar minha opinião e meter o nariz onde bem entendo e ele quer que eu pare com isso? Então para que serve a opinião? Está aí para ser usada, e faço bom uso da minha, discordo de outras opiniões usandos minhas próprias, não que as opiniões alheias estejam erradas, apenas são diferentes das minhas, e todos nós fugimos do diferente, e digo fugir me referindo a algum modo de sobrepor a sua opinião sobre todas as outras, e não fugir de rodear e evitar um confronto, apesar de que seja esse o significado da palavra, novamente uma questão de opinião e assim dou o sentido que quiser a palavra, e neste momento muitos me acharão errado, mas quantas vezes não as confudimos e trocamos o seu significado sem querer? E assim querendo, mudo o sentido das minhas, mas fiquem calmos, pois sempre que mudá-lo direi a vocês qual novo significado dei. E como podem ver mais um texto com minha opinião. E me desculpem se fiz parecer que não ligo para a opinião de outros, me importo sim, e até mudo as minhas, muitas vezes por essa outra pessoa me convencer de seus pensamentos, e aí está outro uso das opiniões convencer, todos temos direito de opiniões e creio que todos temos o dever de exibir essa opinião. Essa palavra tema já foi repetida diversas vezes no texto não a toa e sim para enfatizar de forma exagerada a minha opinião sobre opiniões, e aquele amigo que me pediu para guardar as minhas opiniões comigo, pois que guarde as suas para si, pois ao que parece envergonha-se delas. E por falar em envergonha-se, mudar de opiniao não é motivo de vergonha e sim de humildade e admitir que a sua própria ou estava errada ou confusa ou incompleta ou apenas achou uma nova opinião melhor que a velha. E usando um clichê, coisa que amo e odeio mais tarde saberão porque ou não saberão, termino dizendo para cada um ser essa metamorfose ambulante e não ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

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No dia 28 de outubro de 1892 Émile Reyaud realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris e assim a primeira exibição pública de um desenho animado. Eu sou fã de animações e já pensava em falar algo respeito, só não imaginava que fosse por agora, no inicio de tudo isso aqui ainda. Várias cidades do país estão fazendo uma mostra com vários curtas. No site da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação) vocês podem ver onde terão exibições dessa mostra. Eu recomendo muito. Não vou pronlogar o post com palavras mas com vídeos, abaixo vocês podem ver o VT do evento e mais algumas animações que fazem parte da lista de exibição. E para quem gosta muito de animaçoes eu recomendo o Smelly Cat, o melhor blog brasileiro relacionado ao tema. Deixo o VT mais três vídeos, por ordem um brasileiro, um russo, e um português, o russo não tem falas, então não se preocupem se o russo de vocês está meio enferrujado. Desculpem se o blog hoje demorar a carregar devido aos vídeos.

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Um pouco de água

“Chove lá fora e aqui tá tanto frio”, um verso do Lobão revela sobre o que irei falar daqui para frente. Raios, ele vai falar de água? Devem estar pensando vocês. Sim, vou. Aqui hoje está uma chuva muito forte, espero que continue assim, dessa forma não trabalho. O fim de semana choveu muito também, e a chuva é tão poética e tamanha fonte de inspiração, que fica dificil não tropeçar em algumas palavras sobre ela. Posso colocar várias letras de músicas, poemas ou a descrição de tal, na palavra de algum bom escritor. Possibilidades de falar a respeito dessa musa diferente não me faltam o que me faltam são vírgulas nessa frase. Mas é verdade, quando chove dessa maneira, uma cama e um filme formam a mais perfeita das combinações, claro que ela também gera desampotamenos em compromissos marcados, que porventura não ocorrerão. Da mesma maneira que pequenos lavradores agradecem, ou sertanejos cansados da seca rezam por sua chegada, e visto assim parece um milagre, coisa aliás que não acredito: milagres, mas não esse o nosso assunto. Essa mesma fonte de esperança para uns, dá uma reviravolta tamanha que se transforma em um frio inferno, vira e mexe, destrói não somente casas, vidas ou o que mais ela consiga, vai mais além e transforma uma dádiva em um castigo da natureza. E essa musa inspiradora de poetas, torna-se musa de escritores onde os contos são de sofrimento e dor. Já pediu o Castro que as tempestades apagassem toda uma história negra, assim como o Fabiano pediu por uma gota dos céus, eis que algo tão simples como a chuva consegue ser tão fascinante e ser possível de tantas letras de algum escritor por ai.

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Um tempo, por favor.

Tenho certeza que os leitores já leram muitos textos sobre esse assunto, tenho certeza que esse será mais um peixe no meio de um mar cheio deles. Mas claro nem por isso deve ser visto com desprezo ou indiferença ou qualquer sentimento que não vem a mente. O tempo é precioso, tempo é dinheiro, não tenho tempo agora e 5 minutos viram 5 segundos ou 1 minuto vira uma hora. E assim o tempo é relativo para todos. Como um professor meu me disse uma vez (não sei se são palavras dele, creio eu que não) se existisse um planeta orbitando a Proxima Centauri uma estrela a 4 anos-luz da terra e nesse planeta existisse um telescopio tão poderoso que o cientista olhando por ele fosse capaz de ver exatamente o que acontece em sua rua, e ele estivesse olhando agora mesmo estaria vendo uma imagem de 4 anos atrás o tempo que iria percorre para chegar lá (isso tudo só para dizer que o tempo é relativo?). Voltando ao assunto, isso é se ele existe, o tempo… acho que não saí da linha de pensamento ainda. Pois bem, falando de tempo e um bom exemplo são vocês leitores perdendo tempo com este texto aqui, é engraçado não? Ele é quase um monstro devorando nossas vidas não acham? Estamos sempre correndo e perdendo coisas e movimentos e cores ao nosso redor, e essa correria faz a vida passar tão depressa que quando damos conta, já passou e então continuamos com pressa, pois tudo passou tão rápido que não tivemos tempo para muita coisa. Então porque apenas não aproveitar, sem pressa, o tempo que temos. Acho que é só. Estou até conseguindo encher linguiça.

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Um breve Olá

Hello World!

É essa a mensagem que aparece no primeiro post quando criamos um blog pelo wordpress. A fundo, é uma boa mensagem, mostra para que viemos, e estamos aqui para isso, para que o mundo nos conheça e nos escute. Ou será o contrário para conhecer-mos e escutar-mos o mundo. Bem existem dois tipos de pessoas “neah”? E não falo do passageiro e do motorista, até porque existem os cobradores (que também são passageiros, só que muito chatos, alguns contam piada bem). Falo das pessoas aventureiras, que experimentam a vida pelas ações, que vivem os momentos do agora, elas são aquelas que muitos de nós queremos ser, cores vivas e intensas, essas são elas. E existem as pessoas quietas, que apenas admiram a vida e a beleza da mesma, não que esse segundo grupo seja ruim, pois não é, é um bom grupo também, sem muito movimento, mas muitas idéias, sem os coloridos dos filmes de hoje, mas um preto e branco de filmes como Casablanca (pausa aqui, acabou o album de The Allman Brothers Band que eu estava ouvindo, hora de um pouco de Led).  Eu sei que o texto costuma ficar um pouco confuso, minhas idéias, apenas misturam-se e o que for surgindo na mente, os dedos batem no teclado, um bater sem dor, minhas professoras de redação, sempre dizima isso, o texto está bom (eu sei que não, apesar de gostar de escrever não significa que o faço bem) sua gramática não é das piores e nem reclamo da grafia Leo, mas suas idéias são desorganizadas. Eu sei que são, sempre foram e não consigo mudar, minha mente parece é um mar muito agitado. Bem acho que paro por aqui, só queria mesmo era me apresentar e também o blog. Sou Leo, 19 anos, de algum signo por aí, sou aluno (tentando ingressar no Superior, já viram que redação não é meu forte) e sou empregado de meu pai, então não sou lá um trabalhador, mas fique registrado que ocupo muitas horas do meu dia com esse emprego. Ficamos por isso, eu falando com vocês, 1 ou 3, talvez ninguém por agora, mas é como o estádio antes de um bom jogo, está vazio, as cadeiras vão sendo ocupadas aos poucos, mas segundos antes do apito inicial está cheio, e espero fazer isso por aqui, começando tudo do zero, e conseguir fazer encher. O blog por enquanto fica com um tema do próprio wordpress, pretendo mudar muito com relaçao a aparênica dele e por hora é só. Prazer.

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